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Santo Antão

Indicadores das doenças não transmissíveis são preocupantes

Os dados sobre as doenças não transmissíveis em Santo Antão são preocupantes, avançou o diretor da Região Sanitária da ilha, Alexandre Alves, que defende um trabalho de base na melhoria desses indicadores.

Alexandre Alves falava na abertura de um ateliê de apresentação do relatório do segundo inquérito de doenças não transmissíveis em Cabo Verde.

No caso de Santo Antão, os dados são ainda preocupantes, sendo que “não houve melhorias” nos últimos 20 anos, apesar do trabalho feito, como assegura Alexandre Alves.

“Desde há 20 anos, não houve mudança em Santo Antão, apesar do árduo trabalho dos profissionais de saúde. Não houve melhorias nos indicadores e vamos continuar a trabalhar arduamente para melhores esses dados”, notou o director da Região Sanitária de Santo Antão, defendendo “um trabalho de base” a nível das escolas, da família e da sociedade.

Consumo álcool aumentou

Dados avançados durante o ateliê demonstram que o consumo do álcool tem vindo a aumentar em Santo Antão, onde entre 2007 e 2020 houve um aumento de 0,5 %.

Os dados indicam que 46,7% dos santantonense consomem álcool, enquanto que em Cabo Verde a taxa da população que consome o álcool anda à volta dos 45%.

A nível do consumo do tabaco, Santo Antão, com uma taxa de 06.8%, está acima da média nacional, que é de 04.9%, sendo que os santantonenses começam a consumir o tabaco logo aos 19 anos.

Ainda em Santo Antão, 04% das pessoas estão expostas ao fumo no local de trabalho.

Já em relação a prevenção de doenças como hipertensão e diabetes é preciso que se adopte hábitos que previnem os factores de risco, no entender do diretor da região sanitária, que exorta as autoridades a fiscalizarem o cumprimento da lei que proíbe o uso do tabaco em locais públicos, datada de 1995.

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