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Nova administração do INPS coloca tónica na sustentabilidade do sistema

A Ministra da Juventude, Emprego e Desenvolvimento dos Recursos Humanos (MJEDRH), Janira Hopffer Almada, conferiu posse, na manhã desta segunda-feira, 2, ao Conselho de Administração e o Conselho Directivo do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS).
“Espero que este conselho continue a promover a modernização desta instituição social e se detenha na análise de questões que são de suma importância no presente e para o futuro, que tem a ver com a sustentabilidade do sistema”, afirmou a ministra que considera que é “fundamental” analisar, “os impactos que o envelhecimento da nossa população terá na sustentabilidade do sistema, estudar como alargar ainda mais a cobertura para se continuar a garantir a sustentabilidade do sistema, mas também as formas de melhorar a rentabilidade dos investimentos em carteira do próprio INPS”.
Nos discursos dos novos membros dos órgãos do INPS a tónica voltou foi posta em torno da sustentabilidade do sistema de previdência social que tem uma dívida de terceiros, em cerca de seis milhões de contos.
O novo Conselho de Administração, suportado pelo novo PCA, José Maria Veiga, pretende dar continuidade aos trabalhos desenvolvidos até esse momento, sempre procurando a melhor gestão para garantir a sustentabilidade do sistema. “No quadro da recuperação das dívidas, se por um lado existe a preocupação em não criar situações que possam afectar a sustentabilidade da instituições envolvidas, por outro lado são recursos que, qualquer que for a força política no poder certamente vai dar tudo por tudo para recuperar esse montante”, afirma José Maria Veiga que conta com a participação dos novos membros para ultrapassar essas dificuldades.
A posse ainda foi conferida como um “marco histórico” devido à efectivação da gestão tri-partida, há muito acalentada, da qual fazem parte o sindicato (representado pela UNTC-CS), o patronato e o Governo. “Sem dúvida que a gestão do INPS irá mudar, passa a ser uma gestão tripartida, representada pelas organizações patronais, sindicais e governo. É a primeira vez que acontece e desde logo uma mudança de fundo do ponto de vista da gestão”. CG

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