O novo Director-Geral dos Serviços de Informação da República (SIR), Paulo Rocha, foi empossado nesta sexta-feira, 27, pelo primeiro-ministro José Maria Neves, com a missão de estabelece uma plena articulação com as instituições que lidam com a questão da segurança no país.
Paulo Rocha disse no acto de posse que assume essa nova função com “humildade”, e “consciente” da responsabilidade, mas, também, com a noção plena das expectativas à volta do SIR.
Por isso, o novo homem forte da secreta cabo-verdiana, promete trabalhar em estreita articulação com as entidades e instituições de segurança nacional e internacional com vista a proteção dos superiores interesses do país.
Paulo Rocha afirma que só assim “será possível antecipar, prever os perigos”. Até porque segundo diz, “vivemos tempos de profundas transformações em que somos confrontados com ameaça novas, complexas, que obrigam a uma maior capacidade enfrentar o desconhecido. Tempos em que a razoável previsibilidade da ameaça já não existe. Em que, de reativos, somos desafiados a ser proactivos”.
Contudo, o novo director do SIR, alerta o governo para a necessidade de se resolver algumas questões pendentes, designadamente recrutamento de mais eefectivos, clarificação do quadro pessoal e melhorar o orçamento de funcionamento que até o momento continua a ser de comissão instaladora”.
Por seu turno, o primeiro-ministro, José Maria Neves, considerou que os trabalhos desenvolvidos pelo SIR tem ajudado o país na prevenção contra a maior ameaça que se coloca ao Estado e Nação Cabo-verdiana, nomeadamente a criminalidade organizada em especial aquela com contornos transnacionais.
“Devo destacar o trabalho essencial feito até este momento não na luta contra o narcotráfico e a criminalidade organizada mas também na recolha e tratamento de informação fundamentais sobre a movimentação de grupos extremistas na nossa região com reflexos na segurança nacional”, finalizou.
