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Fogo

Realojamento dos deslocados de Chã das Caldeiras na agenda do Gabinete de Crise

O Gabinete de Crise reuniu-se esta terça-feira, no Palácio do Governo, com a questão do realojamento dos deslocados de Chã das Caldeiras na agenda de trabalhos.
Da reunião saiu a conclusão que é preciso construir mais 100 casas juntando às 110 construídas depois da erupção vulcânica de 1995. A reabilitação das 110 casas construídas depois da erupção vulcânica de 1995 deve custar 850 contos para cada habitação.
O Gabinete de Crise já tem uma ideia das localidades onde devem ser construídas as novas casas para os deslocados da erupção vulcânica do dia 23 de Novembro, informou o coordenador, o brigadeiro Antero Matos.
«O inquérito que fizemos indica que 60 a 70 por cento dos deslocados preferem morar em Achada Furna e Monte Grande e uma percentagem bastante menor escolheu Fonte Aleixo, São Filipe e outras localidades» explicou o coordenador do Gabinete de Crise, que considera existir uma «boa base de trabalho». No entanto, acrescentou: «Recomendamos que se continue a trabalhar no sentido de ouvir todas as famílias afectadas pela erupção do vulcão do Fogo.»
Os deslocados que se encontram em tendas cedidas pela Protecção Civil e que se recusam a abandona-las vão ter novas habitações, que serão arrendadas pelo Gabinete de Crise.

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