O Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca, que está na ilha do Fogo para tomar pulso da situação da erupção vulcânica, visita esta sexta-feira os desalojados que sem encontram no centro de acolhimento dos Mosteiros.
Nesta quinta-feira, o Chefe de Estado esteve em Chã das Caldeiras na companhia do Presidente da Câmara Municipal de Santa Catarina do Fogo, Aquileu Barbosa Amado, corpo da Polícia Nacional e das Forças Armadas, equipa da Protecção Civil e demais autoridades nacionais e locais.
Jorge Carlos Fonseca conversou com algumas pessoas autorizadas a estarem no local, através de um credencial, para cuidarem dos animais e fazerem a colheita.
As pessoas temem o avanço das lavas que põe em perigo as restantes casas, campos de cultivo, bem como, a Adega. Referindo-se ao Vulcão têm esperança de que o “Homi Grande” trave o avançar das lavas para que possam retomar as suas vidas na Chã das Caldeiras.
Acompanhado pelos técnicos da protecção civil e investigadores, entre geólogos, vulcanólogos, geoquímicos, etc, o Chefe de Estado percorreu as ruas da localidade desabitada de Portela até a área onde as lavas encontravam-se mais fluídas.
Perante um cenário de grande devastação, foi inteirando-se da situação dos ex-residentes que perderam tudo o que tinham construído.
“Ver as lavas no local é totalmente diferente, um cenário realmente devastador”, frisou.
Na visita à adega, o Chefe de Estado ficou a saber os detalhes sobre um investimento de perto de meio milhão de contos que, neste momento, encontra-se em risco de desaparecer. Aconselhou os responsáveis a agirem racionalmente e a estarem vigilantes e prontos para o resgate dos equipamentos, caso a situação se piorar.
Depois de Portela, o Presidente da República seguiu para as localidades de Achada Furna e Monte-Grande onde visitou os centros de acolhimento das pessoas desalojadas pela fúria do vulcão.
Vulcão do Fogo: PR visita centro de acolhimento dos Mosteiros
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