Por mais 5,95 euros os leitores do jornal Público (Portugal) desta terça-feira, 11, poderão levar consigo a edição fac-similada de “Chiquinho”, romance fundador da moderna ficção cabo-verdiana, de Baltasar Lopes, tal como foi publicado em 1948.
A publicação de “Chiquinho”, pelo Público, faz parte de uma campanha desse jornal para assinalar os 800 anos da língua portuguesa. Ao todo são 15 volumes, cada um dedicado a uma obra fundamental da lusofonia, através de autores de Angola, Brasil, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Portugal e Timor-Leste.
“Todos os volumes serão editados na sua versão fac-similada, ou seja, uma réplica da primeira edição”, explica aquele periódico.
Entre os autores selecionados constam Eça de Queirós (Portugal), João Guimarães Rosa (Brasil), José Craveirinha (Moçambique) e Luandino Vieira (Angola), por exemplo. Baltasar Lopes surge, assim, entre os grandes autores da lusofonia, em representação de Cabo Verde.
E sobre o “Chiquinho”, propriamente, este é apresentado aos eleitores do Público como “um romance de aprendizagem e iniciação” sobre o povo cabo-verdiano e o seu destino que passou pela emigração.
“Escrita em 1947, esta obra é frequentemente apontada como a obra fundadora da literatura cabo-verdiana”, diz o Público. “Chiquinho, de Baltasar Lopes da Silva, é também uma forte denúncia: do abandono a que foram votadas as pessoas de Cabo Verde”.
Público reedita primeira edição de “Chiquinho”
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