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Primeiro-ministro guineense enaltece confiança de Cabo Verde no Governo de Bissau

O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira, disse que não restam dúvidas do clima de confiança que Cabo Verde tem nas autoridades que dirigem os destinos dos guineenses a partir das últimas eleições gerais.
Domingos Simões Pereira, que falava sexta-feira a noite em Gabu, 200 quilómetros a leste de Bissau, afirmou que resta agora “materializar ideais em prol do bem-estar das populações” dos dois países.
Mas, antes, salientou Simões Pereira, a Guiné-Bissau “devia agradecer” o apoio e disponibilidade de outras ajudas que tem vindo a receber de Cabo Verde sobretudo na sensibilização dos parceiros para a mesa redonda com os doadores que Bissau vai organizar no próximo dia 25 em Bruxelas, Bélgica.
“A primeira entidade que nós temos que agradecer é Cabo Verde que está cá de corpo e alma. Veio materializar uma promessa que nos fez há pouco tempo, para dizer que acredita em nós”, notou o chefe do Governo guineense.
Domingos Simões Pereira fez estas declarações à margem de visitas a algumas povoações de Gabu onde entregou máquinas de descasque do arroz (base da dieta alimentar dos guineenses), inaugurou um mercado e lançou a primeira pedra para construção de um centro multiusos para juventude.
Saindo de Bissau de manha, Simões Pereira, percorreu mais de sete aldeias até chegar a Gabu onde fez uma espécie de comício popular já de noite, sempre acompanhado pela ministra do Turismo, Investimentos e Desenvolvimento Empresarial de Cabo Verde, Leonesa Fortes, que lidera uma missão de empresários cabo-verdianos de visita a Guiné-Bissau.
A visita de empresários cabo-verdianos “é o símbolo da comunidade internacional que nos quer dar uma oportunidade”, disse Domingos Simões Pereira, salientando restar que os guineenses demonstrem a unidade interna.
A ministra do Turismo, Investimentos e Desenvolvimento Empresarial de Cabo Verde agradeceu as palavras de Simões Pereira, mas realçou que a visita representa o relançar da cooperação económica e sobretudo simboliza “um abraço ao povo da Guiné-Bissau”.
“A unidade Guiné-Cabo Verde está aqui para valer e vamos trabalhar esta unidade em prol da nossa população” enfatizou Leonesa Fortes.
Para Domingos Simões Pereira, Cabo Verde quer “desafiar os guineenses” a passarem das palavras aos atos para construir em conjunto o futuro melhor para os povos dos dois países.
Fonte: Lusa

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