O gestor do Estádio Nacional diz ter ficado “surpreso” com a acutilância das críticas feitas pelo presidente da Federação Cabo-verdiana de Futebol (FCF), que no final do jogo Cabo Verde x Níger, acusou a gestão dessa infraestrutura desportiva de estar a funcionar como um “adversário” da seleção, que também paga para jogar nesse recinto.
Inácio de Carvalho refuta as acusações, que considera “graves”, afirmando que a gestão do Estádio Nacional nunca poderia ser adversária nem dos Tubarões Azuis, nem da comunidade desportiva em geral.
“Custa crer que um dirigente desportivo com responsabilidades do senhor Mário Semedo tenha tido a coragem de dirigir tão graves acusações públicas à gestão do Estádio Nacional”, sublinhou.
Sobre a obrigatoriedade de atravessar a via de terra batida, uma outra crítica do presidente da FCF, o gestor do Estádio Nacional garante que “todos fazem o mesmo percurso”, lembrando que há ainda obras por concluir e que, por isso, foram criados acessos provisórios, “caminhos onde todos têm de passar”.
Sobre o facto de a seleção ser obrigada a pagar para poder jogar no Estádio Nacional, Inácio de Carvalho esclarece que a infraestrutura tem custos fixos e varáveis de manutenção e que o principio de utilizador/pagador deve funcionar.
Segundo o gestor do estádio, a FCF paga uma quantia “simbólica” para custear as despesas de energia e água, para além de uma percentagem de 5 por cento sobre a venda de bilhetes.
Gestor do Estádio Nacional refuta críticas do presidente da FCF
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